quinta-feira, 19 de março de 2009

Rapidinha...

A crise vai diminuir em 2% as emissões totais de CO² no planeta.
Isto por ter levado a uma queda na emissão dos países como a China e Índia.
Com a recuperação econômica e a retomada da produção industrial as emissões subirão novamente. Nada para se festejar.
De qualquer jeito é estar entre a cruz e a caldeirinha, a miséria de hoje contra a miséria de amanhã.

Pensamento do dia: de quanto você abriria mão em seu salário em prol da solução climática mundial? O que você estaria disposto a sacrificar?
Reflitam bem e sejam honestos com vocês mesmos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Menina, abrir mão de uma parte da minha renda para dar a alguém que se disponha a encontrar soluções? Porque eu sei lá se confiaria isso ao governo, por exemplo. Já acho que faz um mal serviço com o que já pago pras áreas de infraestrutura, saúde, educação... Imagina meio ambiente!

Eu estou disposta a fazer a minha parte, a tomar para mim a responsabilidade por um mundo menos poluído. A cada ano, vou aumentando as minhas metas e mudando alguns hábitos. E tento contagiar outras pessoas também.

Mas dar dinheiro para alguém, de livre e espontânea vontade? Sei lá, eu teria que ter muita confiança e saber que o dinheiro seria usado corretamente.

Sandra Goraieb disse...

Pois, é... o problema é que a questão do clima tem um custo que vai além de dinheiro. Tem um custo humano e social também. A maior tragédia é que de todas as maneiras sempre parece que não será uma solução fácil, pois é exatamente isso, do quanto vamos perder para poder garantir a nossa sobrevivência.
Outra solução pouco popular é a obrigação da restrição da natalidade (e o fim das previdências sociais como as conhecemos), com consequente redução da população total e enquadramento dos níveis de consumo desta população menor nas capacidades sustentáveis do planeta. Mas esta também não é tão simples de engolir, apesar de ser talvez a coisa mais razoável e provavelmente a menos indolor à longo prazo. Fica sempre a questão ética de quem vai poder ter ou não descendentes, quais seriam os parâmetros a serem adotados, enfim...