Hoje trago um artigo da Environmental Research sobre pesquisa realizada pelo grupo do Dra. Sathyanarayana do Dep. de Pediatria da Universidade de Washington em Seattle.
A Doutora e seus colaboradores estudaram as correlações entre a presença de ftalatos na mãe e a presença destas mesmas substâncias em seus filhos. Foram estudados nove metabólitos de ftalatos na urina de 210 pares de mães e seus bebês. Foram também feitos os devidos ajustes para idade das crianças, grupo etnico e taxa de clearance de creatinina e história demográfica dos pares. O objetivo era verificar se existia correlação entre as concentrações maternas de ftalatos e aquelas apresentadas pelos bebês.
Os autores encontraram relação estatísticamente significativa para seis metabólitos: monobenzil ftalato, monoetil ftalato, monoisobutil ftalato, mono (2 etilhexil) ftalato, mono(2-etil-5-hidroxi-hexil) ftalato, e mono(2-etil-5-oxo-hexil)ftalato (p<0.05), sendo estes três últimos derivados do dietilhexil ftalato.
Os autores sugerem que, dados os resultados, é bastante plausível que a exposição ambiental materna e infantil condividida por mãe e filhos possa contribuir para estes achados, mas que rotas diferentes de exposição infantil não identificadas precisam ser melhor estudadas no intuito de diminuir a exposição das crianças a estas substâncias.
Para saber mais:
Sathyanarayana S, Calafat AM, Liu F, Swan SH.
Maternal and infant urinary phthalate metabolite concentrations: Are they related?
Environ Res. 2008 Aug 18.
http://depts.washington.edu/mrhr/sathyana.html
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