Hoje me chamou a atenção um artigo em um jornal italiano comentando o 84º congresso da Sociedade Italiana de Dermatologia Médica, Cirúrgica, Estética e Doenças Sexualmente Transmissíveis, a SIDeMaST, que se dará em Florença na semana que vem e um dos temas que serão abordados: a alergia a telefones celulares.
Na verdade são as nossas velhas conhecidas alergias ao níquel e ao cromo (embora menos frequente), que encontram-se presentes nas partes metálicas em pelo menos metade dos aparelhos no mercado, de acordo com uma pesquisa americana da Brown University de Rhode Island.
O grupo de risco é o dos adolescentes que os utilizam por mais de uma hora e meia por dia. Na Europa existem regras que regulamentam a presença deste metais em bijouterias, mas o mesmo não acontece para aparelhos celulares, que fojem das normativas vigentes.
Como cerca 20% da população é sensível a estes agentes, dermatites localizadas próximas ao pavilhão auricular podem ter esta etiologia. Os sinais são de uma dermatite clássica: vermelhidão, vesículas e prurido, alerta o Dr. Torello Lotti, presidente da International Society of Dermatology.
Para quem já sabe ser alérgico, o melhor é evitar os aparelhos com peças metálicas, ou usar "capas" para evitar o contato.
Bom mesmo é reduzir o uso do celular e usar o "viva voz". Bom para a saúde e para o bolso.
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