segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tal mãe, tal filho.

Hoje trago um artigo da Environmental Research sobre pesquisa realizada pelo grupo do Dra. Sathyanarayana do Dep. de Pediatria da Universidade de Washington em Seattle.
A Doutora e seus colaboradores estudaram as correlações entre a presença de ftalatos na mãe e a presença destas mesmas substâncias em seus filhos. Foram estudados nove metabólitos de ftalatos na urina de 210 pares de mães e seus bebês. Foram também feitos os devidos ajustes para idade das crianças, grupo etnico e taxa de clearance de creatinina e história demográfica dos pares. O objetivo era verificar se existia correlação entre as concentrações maternas de ftalatos e aquelas apresentadas pelos bebês.
Os autores encontraram relação estatísticamente significativa para seis metabólitos: monobenzil ftalato, monoetil ftalato, monoisobutil ftalato, mono (2 etilhexil) ftalato, mono(2-etil-5-hidroxi-hexil) ftalato, e mono(2-etil-5-oxo-hexil)ftalato (p<0.05), sendo estes três últimos derivados do dietilhexil ftalato.
Os autores sugerem que, dados os resultados, é bastante plausível que a exposição ambiental materna e infantil condividida por mãe e filhos possa contribuir para estes achados, mas que rotas diferentes de exposição infantil não identificadas precisam ser melhor estudadas no intuito de diminuir a exposição das crianças a estas substâncias.

Para saber mais:
Sathyanarayana S, Calafat AM, Liu F, Swan SH.
Maternal and infant urinary phthalate metabolite concentrations: Are they related?
Environ Res. 2008 Aug 18.

http://depts.washington.edu/mrhr/sathyana.html

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