Artigo de meados do ano passado sobre eczema crônico e sua relação com alguns ingredientes cosméticos, foi publicado por um grupo da República Tcheca. Achei interessante pois dá nome aos bois.
O objetivo do artigo foi identificar a frequência de sensibilização por contato aos ingredientes cosméticos estudados e a fonte da sensibilização.
Foram incluídos no estudo 1927 pacientes portadores de eczema crônico e estes foram submetidos ao patch test a agentes selecionados cujos resultados foram os seguintes:
thiomersal 11.3%,
wool alcohols 4.0% (álcoois de lanolina),
phenylmercuric acetate 3.1% (acetato de fenilmercúrio),
formaldehyde 2.5% (formol),
dodecyl gallate 2.0% (dodecil galato),
Bronopol 1.9%,
dibromodicyanobutane/ phenoxyethanol (1:4) 1.7% (dibromocianobutano em associação com fenoxietanol),
chloracetamide 1.6% (cloracetamida),
chlorhexidine digluconate 1.5% (clorexedine),
Kathon CG 1.4% (Metilisotiazolinona e metilcloroisotiazolinona),
parabens 1.1% (parabenos),
diazolidinyl urea 0.9% (diazolidinil uréia),
imidazolidinyl urea 0.7% (imidazolidinil uréia),
benzalkonium chloride 0.7% (cloreto de benzalcônio),
and Quaternium-15 0.7% (quatérnio 15).
Os autores concluem que a taxa de sensibilização aos excipientes inlusos em formulações tópicas para uso dermatológico e cosmético é significativa.
Mais um bom motivo para obter o máximo de informações a respeito dos ingredientes das formulações cosméticas.
Para saber mais:
Dastychová E, Necas M, Vasku V.
Contact hypersensitivity to selected excipients of dermatological topical preparations and cosmetics in patients with chronic eczema.
Acta Dermatovenerol Alp Panonica Adriat. 2008 Jun;17(2):61-8.
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