sexta-feira, 26 de junho de 2009

Um dia para dar exemplo

Hoje é o dia internacional de combate às drogas. Na verdade seria o dia de combate ao vício, ao mau uso de substâncias que usadas de forma inadequada provocam danos.
E isto se aplica tanto às drogas legais, quanto às drogas ilegais.
O que são as drogas legais? Tabaco, álcool, medicamentos.
Apesar de legitimadas, também são drogas. Também causam danos.

Vou abrir um parêntese e chamar a atenção para os remédios chamados OTC, ou "over the counter", aqueles que você compra livremente na farmácia. Eles também são drogas. Quando usados sem indicação precisa, trazem somente danos.
No Brasil existe um abuso do uso de medicamentos, inclusive os passíveis de controle como antibióticos. Deveríamos ser mais criteriosos ao dispensar e prescrever estes medicamentos.
Somos os campeões de consumo de drogas para controle de apetite.
E quero lembrar que fitoterapêuticos também são drogas.
Então, vamos usar estas drogas somente quando indicadas e sob orientação e supervisão de um profissional médico, para fins terapêuticos. Nunca porque o vizinho do primo do cunhado do meu melhor amigo disse que era bom para mim.

Combater o uso indiscriminado de drogas começa pelo exemplo que damos dentro de casa. Quando nos recusamos a nos automedicar, quando não nos embebedamos diante de nossos filhos, quando não fumamos, quando ao invés da pílula para emagrecer vamos fazer uma caminhada ou fazer esporte ao ar livre.
Não é "carolismo", é exemplo. É isto que vai fazer a diferença.

3 comentários:

Pérola disse...

Isso é princípio...
Coerência, elemento fundamental em educação...
A criançada saca rapidinho as farsas...rs
Beijos!

thais disse...

clap clap clap clap!

Sandra Goraieb disse...

Pérola, a questão é que muitas vezes nem nos damos conta das incoerências. Nos queixamos do comportamento dos outros, sem percebermos que fazemos coisas diante de nossos filhos que nos desautorizam. É aquela coisa do faça o que eu digo mas não o que eu faço. E é aí que eles "aprendem" que o que pregamos não tem nenhum valor. O maior convencimento não é a palavra, mas o comportamento que as segue. E de fato, as crianças sacam loguinho as contradições.