sábado, 23 de agosto de 2008

Uma notícia da Folha de São Paulo

Brasil importa agrotóxico vetado no exterior
Até julho, país importou mais de 6.000 toneladas de substâncias que foram proibidas nos próprios países onde são produzidas.
Segundo a OMS, esses produtos podem causar problemas no sistema nervoso, câncer e danos ao sistema reprodutivo
por ANGELA PINHO, DA SUCURSAL DE BRASÍLIA ...

Esta é uma péssima notícia.
Estamos usando nas nossas lavouras e consequentemente estamos ingerindo, substâncias que foram proibidas (inclusive nos países de origem) por serem causadoras de câncer, de interferência hormonal no aparelho reprodutor, na tireoide, de deficit intelectivo em crianças e neurotoxicidade.
Não tenho autorização de reproduzir o artigo aqui, mas é deste dia 23 de agosto. Quem puder, leia.
Já foram 6000 toneladas de produtos proibidos até agora.
A ANVISA havia solicitado a revisão de alguns registros mas foi impedida pela justiça por uma ação do Sindicato das Indústrias dos Defensivos Agrícolas, segundo a autora do artigo.
É uma vergonha e uma pena que a agência que tem o dever de defender os interesses da saúde dos cidadãos brasileiros não tenha plena autonomia para fazê-lo.
E somos nós e nossos filhos que ficamos expostos aos interesses de quem da nossa saúde, se importa bem pouco.

2 comentários:

thais disse...

gente, que horror.

e o pior fui eu, que pensei "ah, tudo bem, a gente consome orgânicos". geeeeente, que egoísmo.

beijo

Sandra Goraieb disse...

Quando a gente pensa na população inteira do planeta tem noção que não dá para alimentar todo mundo com orgânicos... então fica ainda mais grave, pois quem tem condição e informação, se safa, quem não pode ou não quer saber, se ferra!
Orgânico é legal, se a gente pensa no nosso umbiguinho e tem como fazer acontecer. Mas para todos os famintos do planeta, as soluções tem que ser mais abrangentes, mais definitivas. Fora com tudo o que faz mal. Menos gente para comer e consumir (este é talvez o ponto mais difícil de todos). Mais sustentabilidade e acima de tudo, mais pesquisa, para que se otimizem os meios de produção sem danos para ninguém.