quarta-feira, 26 de maio de 2010

O que há na cor azul



Na Environmental Health Perspectives, um artigo de David Holzman* nos traz interessantes efeitos da luz azul sobre o ritmo circadiano em humanos.
O texto pode ser particularmente interessante para aqueles indivíduos sujeitos a turnos de trabalho noturnos em ambientes onde a percepção do exterior possa ser de certa forma bloqueada, assim como acontece por exemplo nas UTIs, nas Salas operatórias e em ambientes similares.
A luz influencia a secreção hormonal, a frequência cardíaca, a capacidade de estar alerta, a propensão ao sono, a temperatura corporal e a expressão genética.
Talvez possa ser uma resposta aos quadros de disturbios do humor sazonais, tais como a depressão, onde a atividade serotoninérgica vem contraposta por um aumento do estímulo melatoninérgico decorrente da redução da exposição à luz. Alguns pesquisadores já utilizam a luz azul para tratamento de bulimia e depressão relacionada ao período pré-menstrual e crêem em uma possibilidade de seu uso para a ansiedade. Outros vêm experimentando a luz azul para o tratamento de demência com alguns resultados.
O texto em inglês é gratuito e está disponível no endereço: http://ehp03.niehs.nih.gov/article/fetchArticle.action?articleURI=info%3Adoi%2F10.1289%2Fehp.118-a22

(*Holzman DC What's in a Color? The Unique Human Health Effects of Blue Light. Environ Health Perspect 118:A22-A27. doi:10.1289/ehp.118-a22)

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