segunda-feira, 23 de julho de 2007

Acordando para a noção de direitos

Hoje em um vôo da TAM um passageiro foi retirado da aeronave por ter questionado se os freios funcionavam. A TAM publica uma nota aplaudindo a atitude dos comissários de bordo que chamaram a polícia para retirar do avião o casal.
Vou dizer a minha: a TAM errou mais uma vez. Deveria ter convidado o passageiro a verificar ele mesmo, com os seus olhinhos, a cabine de comando e mostrar no painel onde se encontrava os dados referentes aos freios da aeronave. O passageiro tem o DIREITO de saber as condições da aeronave. Existe um contrato de prestação de serviços entre a empresa e o cidadão e o bom funcionamento da aeronave é implícito.
Sabemos que os tripulantes estão com os nervos à flor da pele, mas convenhamos os PASSAGEIROS TAMBÉM!
Ninguém aguenta mais a situação das empresas aéreas brasileiras: ineficazes, desastrosas, desconfortáveis. Ninguém suporta mais assistir ao noticiário e ver que nada acontece, só caos. Não seria o caso de fechar tudo e começar de novo? O Brasil é um país continental, precisa de companias eficientes, tarifas adequadas, aeroportos que funcionam, pessoal capacitado. Não temos nada disso, só uma imensa confusão onde os direitos do cidadão se limitam a sentar e gozar a aprasível condição de pagador e a obediência incontestável à hierarquia das empresas. Sim, o brasileiro não exerce seus direitos de cidadão. Consumidor, então, nem pensar.
Amigos, ACORDEM E PROTESTEM! Estava na hora de começarmos a exigir qualidade, prazos, seriedade, RESPEITO!
Mas ainda são poucos os que entenderam que podem reclamar algo além do copo de refrigerante durante o vôo, infelizmente. Brasileiros, entendam que os patrões do país são os cidadãos brasileiros. Todos, porque todos pagamos para que este país funcione e egregiamente. INCLUSIVE OS QUE ACHAM QUE NÃO PAGAM IMPOSTOS.
Enquanto uns poucos "relaxam e gozam", a maioria sofre pela impotência e dispareunia.
Parece que vamos precisar de mais que um ou dois sexólogos para resolver o problema.

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