Hoje este blog abraça as famílias das vítimas do acidente de ontem à noite.
O acidente de proporções dantescas serve para nos lembrar de uma prioridade muitas vezes preterida por inúmeras outras razões. Uma coisa simples chamada segurança.
Talvez fosse o caso de considerar que um aeroporto urbano com as características de Congonhas não seja um primado de segurança. Seja para o passageiro como para as pessoas que vivem ali em torno.
E não é só Congonhas, existe o Santos Dumont que também nos fornece grandes emoções.
Não é a primeira vez que acontece. Escorregadinhas vêm sendo observadas com certa frequência. Mas como não haviam vítimas, então...
O que aconteceu com a infraestrutura do nosso país?
É evidente que a malha viária encontra-se em estado de penúria, que a malha aérea foi literalmente "para o espaço" e que outras opções de transporte são fruto só da imaginação em estado onírico.
Senhores governantes, vamos ter a coragem de fazer alguma coisa? Coragem de fechar o que não funciona, de investir o dinheiro público muito além dos já sabidos bolsos?
Mesmo que isto represente comprar menos bois em pastagens alagoanas.
Anos atrás aprendi a voar. Sempre achei o vôo uma manifestação do gênio humano. Um limite natural superado pela engenhosidade.
Voar é o sonho possível.
Às famílias das vítimas do sonho partido um abraço anônimo e solidário.
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