Adquiri no SAM's Club uma cafeteira SAECO Odea Go em abril de 2009. A embalagem estava lacrada e aparentemente sem nenhuma manipulação. A máquina nunca havia saído da minha residência e só agora começou a apresentar vazamento pela usura da borracha que veda o sistema. Levei à autorizada Inova conforme o endereço sugerido pelo site institucional. Minha surpresa foi imensa ao abrir o orçamento e constatar que o técnico encontrou uma peça não genuína na máquina, ou assim ele dissera no seu relatório de serviços.
Esta questão é grave e implica em comprometimento da seriedade seja da empresa fabricante, seja do SAM’s como distribuidor de seus produtos.
Não excluo que possa ter ocorrido um "deslize" por parte da empresa autorizada prestadora de serviços, na questão da avaliação do técnico, por exemplo. Talvez sugerida pelo fato que, ao levar a peça para a autorizada, já supunha que o problema se encontrasse na borracha de vedação, uma vez que havia sinais de gasto da mesma. Talvez tenha havido uma falsa suposição que, ao conhecer o problema, eu pudesse ter já feito outras vezes a mesma manutenção em outras empresas, fato que não ocorreu, pois bastava uma simples inspeção da peça para verificar que a mesma estava consumida.
De qualquer forma, a empresa que indica uma assistência técnica autorizada, é por ela corresponsável, pois assim como diz o nome, autoriza o uso de sua marca e de sua reputação e a indossa como prestadora de serviços.
Confesso ter me sentido lesada, pois quando o consumidor adquire um bem, espera seriedade das empresas que os fabricam assim como dos prestadores de serviço por eles indicados. Ninguém espera encontrar uma peça fajuta dentro de um produto original. Assim, a empresa encontra-se em uma contradição entre a fabricante e a assistência técnica.
Não faço nenhuma questão de pagar por um serviço do qual necessito e que procurei por livre e espontânea vontade, mas espero das empresas a mesma lisura e seriedade.
Já escrevi e telefonei para as empresas, mas sinceramente não espero nenhuma ação delas. Fica no ar a alusão que quem age de má fé é o consumidor.
Deixo aqui meu desabafo e o meu desconforto.
A única arma do cidadão é a informação. Todos sabemos como isto vai acabar, num jogo de empurra-empurra onde no final fica uma palavra pela outra.
Então pelo menos entre os que me lêem, entre meus amigos e quem me conhece o relato desta péssima experiência.
Quem sabe possa servir como alerta.
Para discutir "body burden", disruptores hormonais, contaminação química ambiental e outras "cositas más"... Para desabafar, falar da vida, de qualidade de vida, de sobrevivência. Para falar de beleza, de limpeza,de saúde, de futuro com quem realmente se importa.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Na serra
Sinta a água que te desperta subindo rapidamente.
Sinta a força da correnteza, ouça o rumor da encosta que rui.
Sinta o desespero de procurar seus filhos no meio da noite e a pressa de fugir.
Sinta o peso da água, a mão que escapa, sinta a perda.
Sinta o medo. Sinta a dor.
Sinta o que é procurar por um lugar seguro onde lugares seguros não existem.
Sinta o desnorteio e a falta de pontos de referimento, aquelas coisas familiares de todos os dias que te dão as certezas necessárias para viver.
Sinta as paredes desmoronando.
Sinta a desolação.
Sinta a frustração, a própria pequenez diante da tragédia.
Sinta muito.
Para todas as vítimas desta tragédia o nosso mais profundo sentimento de solidariedade.
Conheço bem a Serra Fluminense, passei alguns anos da minha vida em Petrópolis e sinto muito pela destruição, não só dos bens destas pessoas, mas da vida delas, suas memórias, suas histórias.
Neste momento há necessidade de doadores de sangue.
Quem estiver no Rio, por favor, vá à Praça Cruz Vermelha e doe.
Por humanidade, por solidariedade, por sentir também.
Sinta a força da correnteza, ouça o rumor da encosta que rui.
Sinta o desespero de procurar seus filhos no meio da noite e a pressa de fugir.
Sinta o peso da água, a mão que escapa, sinta a perda.
Sinta o medo. Sinta a dor.
Sinta o que é procurar por um lugar seguro onde lugares seguros não existem.
Sinta o desnorteio e a falta de pontos de referimento, aquelas coisas familiares de todos os dias que te dão as certezas necessárias para viver.
Sinta as paredes desmoronando.
Sinta a desolação.
Sinta a frustração, a própria pequenez diante da tragédia.
Sinta muito.
Para todas as vítimas desta tragédia o nosso mais profundo sentimento de solidariedade.
Conheço bem a Serra Fluminense, passei alguns anos da minha vida em Petrópolis e sinto muito pela destruição, não só dos bens destas pessoas, mas da vida delas, suas memórias, suas histórias.
Neste momento há necessidade de doadores de sangue.
Quem estiver no Rio, por favor, vá à Praça Cruz Vermelha e doe.
Por humanidade, por solidariedade, por sentir também.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Quem tem medo da calvície?
Pois é, finalmente boas notícias para uma multidão de carecas que responderam sim ao título deste post.
Uma pesquisa recente do grupo do prof George Cotsarelis, professor assistente de dermatologia da University of Pennsylvania, publicado no Journal of Clinical Investigation (www.jci.org), traz um novo alento e respostas para a causa da calvície que abrirão seguramente perspectivas diferentes no tratamento desta condição.
Segundo os pesquisadores um defeito no funcionamento celular causa interferência no processo pelo qual as células tronco se transformam em células progenitoras do fio de cabelo no folículo piloso. Este problema poderia, segundo os pesquisadores, desencadear a alopécia androgenética, problema que acomete tanto homens como mulheres.
Os pesquisadores analisaram a presença de células tronco tanto em áreas pilosas como em zonas de calvície e com surpresa viram que eram presentes em quantidades similares em ambos os casos, porém nas zona de calvície as células progenitoras eram muito diminuídas. os folículos que geram os fios não haviam desaparecido completamente, mas estavam diminuídos de tamanho, como se fossem miniaturas, até o ponto em que o fio que deveria substituir o que cai naturalmente, se torna microscópico e consequnetemente invisível. Portanto existe um problema na ativação das células tronco transformando as células progenitoras em uma zona calva. No entanto a presença normal das células tronco no tecido calvo deixa a possibilidade de reativá-las e assim recuperando a função da célula progenitora.
Uma pesquisa recente do grupo do prof George Cotsarelis, professor assistente de dermatologia da University of Pennsylvania, publicado no Journal of Clinical Investigation (www.jci.org), traz um novo alento e respostas para a causa da calvície que abrirão seguramente perspectivas diferentes no tratamento desta condição.
Segundo os pesquisadores um defeito no funcionamento celular causa interferência no processo pelo qual as células tronco se transformam em células progenitoras do fio de cabelo no folículo piloso. Este problema poderia, segundo os pesquisadores, desencadear a alopécia androgenética, problema que acomete tanto homens como mulheres.
Os pesquisadores analisaram a presença de células tronco tanto em áreas pilosas como em zonas de calvície e com surpresa viram que eram presentes em quantidades similares em ambos os casos, porém nas zona de calvície as células progenitoras eram muito diminuídas. os folículos que geram os fios não haviam desaparecido completamente, mas estavam diminuídos de tamanho, como se fossem miniaturas, até o ponto em que o fio que deveria substituir o que cai naturalmente, se torna microscópico e consequnetemente invisível. Portanto existe um problema na ativação das células tronco transformando as células progenitoras em uma zona calva. No entanto a presença normal das células tronco no tecido calvo deixa a possibilidade de reativá-las e assim recuperando a função da célula progenitora.
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