Suzan tem a minha idade.
Uma cara comum, de gente comum.
Suzan é gorducha, e faz piada de sua imagem.
Talvez porque cansou de ser piada só para os outros, ela ri de si própria.
E o programa de calouros, habituado a pernas e rostos jovens e bonitos, não perdeu a oportunidade e riu dela também.
Mas Suzan Boyle canta. Canta bem. Queria ter sido uma cantora profissional.
Suzan deixou boquiabertos quem supôs que não poderia haver qualidades em uma mulher banal e sem graça, de meia idade, do interior.
Deixou perplexos quem, habituado a julgar vozes pelo aspecto, não supunha que para cantar é, antes de tudo, preciso ter voz, ser afinado, ter ritmo e ouvido e nada disso está na aparência do candidato.
Ela se chama Suzan. Canta e encanta.
(editado)
*Não é possível incorporar o vídeo. Para vê-lo:http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo
**E a propósito, um artigo muito interessante sobre a velhice de Paula Sibila se lê neste link: http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/3074,1.shl
***Pausa para reflexão: o que vale mais para você, o conteúdo ou a embalagem?
2 comentários:
Isso me fez lembrar do israel kashsihasnijdhjashdija'ole (ai, o sobrenome é, pra mim, impossível de lembrar), que cantou Somewhere Over the Rainbow e What a Beautiful World. Toooodo mundo amaaaaaava a voz dele até ver que ele era super gordão e bem comum.
Ai ai.......
beijo
Tha, é verdade. O IZ (Israel Kamakawiwo'ole (que já faleceu)) tinha uma voz incrível. Escrevi sobre ele no "A Viagem de Ulisses".
Beijão
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