Era uma vez, no Rio de Janeiro de tempos mais singelos, Barra da Tijuca menos populosa, sempre ventosa, a moça bonita que saia da água depois de uma sessão de wind como uma sereia.
Nunca nos conhecemos profundamente, nem mesmo fomos amigas. Praticávamos esportes diferentes, apesar de alguns amigos em comum, eramos de rodas diferentes. Mas ela era uma referência, um mito. Assim como foi a Keka no vôo. Anos 80, quem viveu, sabe.
Eram as campeãs!
E é para a campeã que hoje me escapou uma lágrima. Salgada como o mar que ela velejou por tantos anos. Lembrando outros campeões de mar e de ar, meus amigos que já não estão mais por aqui...
Pelos seus sacrifícios, pelo esforço, pela dor e pela alegria, pelas vitórias e pelas perdas, pelos amigos e pelo tempo que não é mais.
Voa, Dora, voa sobre as ondas! Para sempre...
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