Sei que muita gente anda preocupada com as notícias sobre a Gripe Suína que pode se tornar uma pandemia.
Algumas recomendações valem para qualquer tipo de gripe, inclusive para este novo vírus. Pois a melhor coisa é ainda a prevenção e estas práticas simples podem ser ensinadas a todos, mesmo às crianças.
Então:
Evite contato próximo
Evite o contato com pessoas que estejam doentes. Quando você está doente, mantenha distância das outras pessoas para evitar o contágio. Ele se dá através do ar, de pequeninas gotículas chamadas perdigotos que eliminamos na nossa respiração e no ato de falar.
Fique em casa se estiver doente
Se possível fique em casa, não vá à escola ou ao ambiente de trabalho, não circule no meio de pessoas. Isto também restringe a disseminação do vírus.
Cubra sua boca e nariz
Cubra sua boca e nariz com um lenço quando tossir ou espirrar. Isto pode prevenir a disseminação do vírus ao seu redor.
Lave as mãos
Lavar as mãos com frequência ajuda a proteger você dos germes. Não é necessário nenhum sabão especial para isto.
Evite tocar seus olhos, nariz ou boca.
´
Os olhos, o nariz e a boca são fontes de entrada frequentes para os germes.
Pratique bons hábitos de saúde
Durma bem, seja ativo, controle o estresse, beba bastante líquido, alimente-se de maneira rica e equilibrada.
Embora não exista vacina específica para este vírus, é interessante que pessoas acima de 60 anos, as com sistema imune comprometido, e aquelas por indicação médica se vacinem contra as cepas atualmente endêmicas cuja vacina é disponível nos postos de saúde e em clínicas de imunização.
A vacina é feita a partir de vírus morto.
Até agora as autoridades sanitárias não confirmaram nenhum caso em território brasileiro, mas é importante estarmos cientes que atualmente a disseminação de um agente viral é muito rápida e precisamos estar prontos para enfrentá-lo.
Estas recomendações são as do CDC.
Quem quiser ler mais a respeito da gripe suína pode acessar a página do CDC específica sobre o tema.
O link é: http://www.cdc.gov/swineflu/
E só para deixar claro, a gripe não se transmite comendo carne de porco ou derivados.
Para discutir "body burden", disruptores hormonais, contaminação química ambiental e outras "cositas más"... Para desabafar, falar da vida, de qualidade de vida, de sobrevivência. Para falar de beleza, de limpeza,de saúde, de futuro com quem realmente se importa.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Não pense, não ligue,...
Recebi em uma e-mail de minha irmã.
Achei que merecia estar aqui também.
É ácido, mas tem horas que dá mesmo vontade de dizer bem assim.
Achei que merecia estar aqui também.
É ácido, mas tem horas que dá mesmo vontade de dizer bem assim.
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
Embalagens e conteúdos
No último post comentei sobre a disparidade entre a aparência e o conteúdo.
Hoje vou dizer o motivo da embalagem ser importante.
Objetivamente a embalagem deve proteger o conteúdo. Quando "vestimos" algo, o fazemos de forma a manter o que existe dentro menos exposto às agressões físicas (mais frequentes) ou químicas resultantes do ambiente que o circunda.
Mas a embalagem tem principalmente uma importância subjetiva. Ela nos "fala" sobre os valores que existem naquilo que ela "veste".
É uma forma de fazermos julgamentos rápidos e intuitivos sobre coisas (e pessoas) que não conhecemos em circunstâncias que nos exijam uma resposta.
É imediato e portanto absolutamente emocional. É o pré-conceito, aquilo que se espera de algo que não se conhece. Não é necessariamente o que a coisa ou a pessoa sejam de verdade, é só aquilo que achamos que ela possa ser em base a uma série de experiências e "moldes" que calcamos ao longo de nossas vidas, de nossos valores e daquilo que achamos importante em uma determinada circunstância, ou um padrão socialmente válido.
Mesmo na Natureza, o aspecto exterior de um animal pode sinalizar se ele é mais ou menos venenoso (embora existam falsos ali também).
Ocorre para coisas, para pessoas, para situações.
Não se sintam um lixo por terem julgado mal algo ou alguém que vocês não conheciam e que à primeira vista pareceu pior do que eram de verdade. É uma reação normal.
Porém quero fazer uma colocação que me parece importante no que diz respeito às embalagens. Os valores estão mudando (lentamente, mas inexoravelmente) e a hierarquia da beleza vai ter que ser substituída pela da sustentabilidade.
Quando usamos uma embalagem, além da beleza e da funcionalidade, temos que nos preocupar com alguns aspectos que até bem recentemente não faziam parte do repertório do cidadão comum, ou seja: de que material a embalagem é feita? Quanta energia foi usada para fabricá-la? Ela é reciclável e no processo de reciclagem deixará resíduos tóxicos? Quanto lixo esta embalagem produz? Ela é mesmo necessária?
Acredito que em termos práticos a última pergunta resuma muito do que qualquer pessoa, mesmo uma criança, deva se fazer diante de qualquer coisa que se consuma.
Ela é mesmo necessária?
Se não for, podemos prescindir dela. Assim como para cantarmos uma canção não precisamos da cara da Angelina Jolie, mas sim da voz de Suzan Boyle.
Hoje vou dizer o motivo da embalagem ser importante.
Objetivamente a embalagem deve proteger o conteúdo. Quando "vestimos" algo, o fazemos de forma a manter o que existe dentro menos exposto às agressões físicas (mais frequentes) ou químicas resultantes do ambiente que o circunda.
Mas a embalagem tem principalmente uma importância subjetiva. Ela nos "fala" sobre os valores que existem naquilo que ela "veste".
É uma forma de fazermos julgamentos rápidos e intuitivos sobre coisas (e pessoas) que não conhecemos em circunstâncias que nos exijam uma resposta.
É imediato e portanto absolutamente emocional. É o pré-conceito, aquilo que se espera de algo que não se conhece. Não é necessariamente o que a coisa ou a pessoa sejam de verdade, é só aquilo que achamos que ela possa ser em base a uma série de experiências e "moldes" que calcamos ao longo de nossas vidas, de nossos valores e daquilo que achamos importante em uma determinada circunstância, ou um padrão socialmente válido.
Mesmo na Natureza, o aspecto exterior de um animal pode sinalizar se ele é mais ou menos venenoso (embora existam falsos ali também).
Ocorre para coisas, para pessoas, para situações.
Não se sintam um lixo por terem julgado mal algo ou alguém que vocês não conheciam e que à primeira vista pareceu pior do que eram de verdade. É uma reação normal.
Porém quero fazer uma colocação que me parece importante no que diz respeito às embalagens. Os valores estão mudando (lentamente, mas inexoravelmente) e a hierarquia da beleza vai ter que ser substituída pela da sustentabilidade.
Quando usamos uma embalagem, além da beleza e da funcionalidade, temos que nos preocupar com alguns aspectos que até bem recentemente não faziam parte do repertório do cidadão comum, ou seja: de que material a embalagem é feita? Quanta energia foi usada para fabricá-la? Ela é reciclável e no processo de reciclagem deixará resíduos tóxicos? Quanto lixo esta embalagem produz? Ela é mesmo necessária?
Acredito que em termos práticos a última pergunta resuma muito do que qualquer pessoa, mesmo uma criança, deva se fazer diante de qualquer coisa que se consuma.
Ela é mesmo necessária?
Se não for, podemos prescindir dela. Assim como para cantarmos uma canção não precisamos da cara da Angelina Jolie, mas sim da voz de Suzan Boyle.
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sexta-feira, 24 de abril de 2009
Ela se chama Suzan
Suzan tem a minha idade.
Uma cara comum, de gente comum.
Suzan é gorducha, e faz piada de sua imagem.
Talvez porque cansou de ser piada só para os outros, ela ri de si própria.
E o programa de calouros, habituado a pernas e rostos jovens e bonitos, não perdeu a oportunidade e riu dela também.
Mas Suzan Boyle canta. Canta bem. Queria ter sido uma cantora profissional.
Suzan deixou boquiabertos quem supôs que não poderia haver qualidades em uma mulher banal e sem graça, de meia idade, do interior.
Deixou perplexos quem, habituado a julgar vozes pelo aspecto, não supunha que para cantar é, antes de tudo, preciso ter voz, ser afinado, ter ritmo e ouvido e nada disso está na aparência do candidato.
Ela se chama Suzan. Canta e encanta.
(editado)
*Não é possível incorporar o vídeo. Para vê-lo:http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo
**E a propósito, um artigo muito interessante sobre a velhice de Paula Sibila se lê neste link: http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/3074,1.shl
***Pausa para reflexão: o que vale mais para você, o conteúdo ou a embalagem?
Uma cara comum, de gente comum.
Suzan é gorducha, e faz piada de sua imagem.
Talvez porque cansou de ser piada só para os outros, ela ri de si própria.
E o programa de calouros, habituado a pernas e rostos jovens e bonitos, não perdeu a oportunidade e riu dela também.
Mas Suzan Boyle canta. Canta bem. Queria ter sido uma cantora profissional.
Suzan deixou boquiabertos quem supôs que não poderia haver qualidades em uma mulher banal e sem graça, de meia idade, do interior.
Deixou perplexos quem, habituado a julgar vozes pelo aspecto, não supunha que para cantar é, antes de tudo, preciso ter voz, ser afinado, ter ritmo e ouvido e nada disso está na aparência do candidato.
Ela se chama Suzan. Canta e encanta.
(editado)
*Não é possível incorporar o vídeo. Para vê-lo:http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo
**E a propósito, um artigo muito interessante sobre a velhice de Paula Sibila se lê neste link: http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/3074,1.shl
***Pausa para reflexão: o que vale mais para você, o conteúdo ou a embalagem?
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Fumo na gravidez, angiotensina e rins
O fumo de cigarros durante a gravidez é causa de diminuição do crescimento fetal e alterações de desenvolvimento nos órgãos na vida pós-natal. Um grupo de cientistas em colaboração dos Centros de Biologia Perinatal de Loma Linda, na Califórnia e da Soochow University School of Medicine em Suzhou, China estudaram os efeitos da administração materna de nicotina na formação dos rins em ratos através da expressão de receptores da angiotensina II em RNAm e do nível de proteínas além do peso renal durante o período pós-natal.
A Nicotina foi administrada por via subcutânea durante a gestação e por mais 10 dias após o parto. Os rins foram estudados em ambos os sexos dos filhotes no 14º e 30º dias e também no 5ºmês de vida. As ratas que durante a gestação receberam nicotina tiveram filhotes com um nível reduzido de receptores RNAm renais AT2 (AT2 R) e abundância de proteína em ambos os sexos e em todos os períodos examinados. O peso renal também apresentou-se diminuído e a relação AT1R/AT2R foi significativamente maior.
Em base a estes achados os autores afirmam que o desenvolvimento dos receptores de angiotensina II renais podem ser modificados pela exposição perinatal à nicotina e estas modificações podem persistir a longo prazo.
Tradução: O fumo na gravidez provoca danos a longo prazo aos rins dos fetos!
Para saber mais:
Caiping M, Jiawei W, Daliao X, Juanxiu L, Yang D, Zhice X and Lubo Z.
The effect of fetal and neonatal nicotine exposure on renal development of AT1 and AT2 receptors
Reproductive Toxicology Volume 27, Issue 2, April 2009, Pages 149-154
A Nicotina foi administrada por via subcutânea durante a gestação e por mais 10 dias após o parto. Os rins foram estudados em ambos os sexos dos filhotes no 14º e 30º dias e também no 5ºmês de vida. As ratas que durante a gestação receberam nicotina tiveram filhotes com um nível reduzido de receptores RNAm renais AT2 (AT2 R) e abundância de proteína em ambos os sexos e em todos os períodos examinados. O peso renal também apresentou-se diminuído e a relação AT1R/AT2R foi significativamente maior.
Em base a estes achados os autores afirmam que o desenvolvimento dos receptores de angiotensina II renais podem ser modificados pela exposição perinatal à nicotina e estas modificações podem persistir a longo prazo.
Tradução: O fumo na gravidez provoca danos a longo prazo aos rins dos fetos!
Para saber mais:
Caiping M, Jiawei W, Daliao X, Juanxiu L, Yang D, Zhice X and Lubo Z.
The effect of fetal and neonatal nicotine exposure on renal development of AT1 and AT2 receptors
Reproductive Toxicology Volume 27, Issue 2, April 2009, Pages 149-154
terça-feira, 21 de abril de 2009
Cem anos de uma grande mulher
Foto: Gianmaria (http://www.flickr.com/photos/zanotti/140884609)
Ela atravessou um século de conquistas e transformações, de horrores e grandes guerras e amanhã completa cem anos. Rita Levi Montalcini nasceu em 22 de abril de 1909. Médica, professora, prêmio Nobel em 1986 pela descoberta do Nerve Grown Factor.
Sobre ele ela diz: “ Cheguei ao resultado com a sorte e a intuição. Encontrei o NGF porque o procurava com grande convicção. Tinha certeza de que existisse. Aquela descoberta derrubou a ideia que o sistema nervoso fosse estático e programado geneticamente.”
Confessa nunca ter-se apaixonado. “Tive grandes amizades, profundas, mas amores verdadeiros, nunca. Meu pai, um homem vitoriano, achava que eu e minhas irmãs deveríamos ser educadas para sermos mães e esposas. No fim permitiu que freqüentasse a Universidade. Foi uma grande vitória!”
Sobre o mal afirma: “O mal é o desejo excessivo do próprio bem-estar e desinteresse pelo bem comum”.
Sobre o século XX: “ Durante este século tivemos grandes sucessos científicos, sociais e também grandes horrores. “
Sobre racismo e antisemitismo: “ Não é a consequência de um destino genético, mas de desenvolvimentos epigeneticos, culturais. Tudo começa no período formativo, nos primeiros 5 anos de vida da criança, que recebe uma série de ensinamentos e informações do tipo: você é de raça superior (ou inferior), etc... Não existem raças, só racistas. E são estas superstições que podem (como já fizeram) levar a destruição de seis milhões de pessoas. Os seres humanos são influenciados culturalmente. É por isto que o verdadeiro remédio contra o racismo é a educação.” E continua com um paradoxo: “Não podemos nos dar nunca por vencidos. Eu mesma deveria agradecer as leis raciais por terem me rotulado de “raça inferior” e assim ter me obrigado a trabalhar segregada no meu quarto, onde tinha montado um pequeno laboratório e começado as pesquisas que me levaram ao Nobel.”
Sobre sua idade: «Cem anos? É a idade ideal para fazer descobertas. Nunca aposente seu cérebro. Eu trabalho dia e noite com uma equipe extraordinária. No European Brain Research Institute (EBRI), eu e meus jovens colaboradores estamos aprofundando os estudos sobre o NGF que acompanha o desenvolvimento do ser humano do período pré-natal até a velhice. Estes trabalhos poderão ser úteis para combater as doenças neurodegenerativas e desenvolver um fármaco contra o mal de Alzheimer».
Rita Levi Montalcini sorri e comenta: «O segreto da minha vitalidade é que eu vivo continuamente ocupada na pesquisa científica e nos problemas sociais. Não tenho tempo de pensar em mim mesma.”
Feliz aniversário! AUGURI!
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
Na Scientifc American Brasil
um artigo sobre a ação dos filtros solares físicos nanomizados sobre o ambiente.
O assunto já foi tratado aqui.
Quem quiser dar uma olhadinha o link é:
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/filtro_solar_destroi_microrganismos_beneficos.html
Lembramos que a exposição exagerada à radiação solar está relacionada a incidência de tumores de pele e envelhecimento precoce.
O assunto já foi tratado aqui.
Quem quiser dar uma olhadinha o link é:
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/filtro_solar_destroi_microrganismos_beneficos.html
Lembramos que a exposição exagerada à radiação solar está relacionada a incidência de tumores de pele e envelhecimento precoce.
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sábado, 18 de abril de 2009
Corantes Naturais
Recebi do Eber Ferreira um e-mail anunciando um curso sobre corantes naturais e técnicas de tingimento natural que ele vai realizar em São Paulo no seu atelier.
Coloco mais detalhes abaixo:
1°Oficina de Tingimento de Fios e Tecidos de Origem Natural
(Algodão, Lã e Seda) com Corantes Naturais
Instrutor: Eber Lopes Ferreira
Estado da Arte
Os corantes naturais são utilizados pela humanidade há mais de 5.000 anos, atingindo o perfeito
domínio das técnicas de sua aplicação entre 1.800 a 1.900, entrando em desuso quando a indústria química sintetizou as primeiras anilinas. Desde então, o homem vem utilizando indiscriminadamente estes corantes químicos para diversas finalidades.
A divulgação deste conhecimento é preservar e valorizar esta prática resgatando a utilização destas matérias-primas, diminuindo o impacto ambiental com sua utilização. Alem do resgate deste rico e valioso acervo cultural das plantas tintoriais brasileiras, agregando valor aos produtos têxteis artesanais.
Objetivos
• Divulgar as técnicas de utilização dos corantes naturais, utilizando matérias-primas da flora
brasileira, resgatando assim uma tradição cultural através de suas cores nativas.
• Capacitar artesãos, estudantes de moda, decoração e design sobre este conhecimento.
• Uso de produtos naturais, reduzindo a emissão de efluentes químicos (corantes sintéticos e
produtos auxiliares nocivos), melhorando a qualidade de vida e atendendo a crescente
demanda de produtos fabricados de acordo às normas e conceitos de preservação ambiental
e respeito social.
• Promover o desenvolvimento da cadeia produtiva de forma sustentável, com o uso de plantas
cultiváveis e de reflorestamento.
• Agregar valor econômico e cultural aos produtos coloridos de forma limpa no âmbito social e
ambiental.
Publico Alvo
Artesãos, professores, estudantes de moda, decoração e design, artistas plásticos.
Conteúdo abordado na oficina
Aulas Teóricas: - Uso de Corantes Naturais na História.
- O que é um Corante Natural ?
- Produção de Corantes Naturais – Hoje.
- O que é necessário para realizar o tingimento?
- Tipos de Tingimento.
Aulas Práticas: - Tingimento à frio
- Tingimento à quente
- Tingimento com mordentes
- Elaboração de mostruário das cores resultantes da oficina
Material que cada aluno deverá trazer para o Atelier
01 avental
01 luva de borracha
01 caderno para anotações
01 lápis e borracha
2
1. Material de Consumo por aluno (fornecido pelo Atelier, não incluso no valor do curso)
700 gramas de fios artesanais (lã e/ou algodão orgânico) 14 meadas de 50g. cada.
06 lenços (65x70 cm)ou 06 echarpes (36x135 cm) em tecido de seda natural
01 folha de papel cartão preto (para confecção de mostruário)
Apostila com conteúdo teórico da oficina
Valor do material de Consumo por aluno: R$ 100,00
Obs. Esta quantidade de material possibilitará o aluno a realizar todos os tingimentos propostos pela
oficina. Caso o aluno tenha interesse em adquirir uma quantidade maior de fios e tecidos, o Atelier
poderá fornecer e estes serão cobrados a parte.
2. Material de Consumo incluso no curso, fornecidos pelo Atelier.
Mordentes (fixadores)
Pedra-úmen em pó
Solução de Acetato de Aluminio
Solução de Acetato de Cobre
Solução de Acetato de Ferro
Cinzas de vegetais carbonizados
Redutor de Índigo
Vinagre branco
Sal comum
Plantas nativas e matérias-primas corantes
Sementes de Urucum
Açafrão em pó
Casca de Angico
Serragem de Moreira
Jenipapo(fruto verde)
Casca de Mangueira
Casca de Aroeira
Casca de Murici do Cerrado
Erva de passarinho
Caroço de Abacate
Folha de erva-mate
Picão
Extratos de corantes naturais
Extrato de Acacia
Extrato de Alfafa
Extrato de Romã
Extrato de Pau-Brasil
Extrato de Cochonilha
Extrato de Pau Campeche
Extrato de Curcuma
Índigo em pó
Carga Horária - 48:00 horas. Assim distribuídas: - 02 aulas semanais de 03 horas de duração cada,
durante 08 semanas. Conclusão do curso em 02 meses (bimestral).
Fornecimento de Apostila e certificado.
Certificado reconhecido pelo Instituto Ecotece
Calendário da Oficina - Início das aulas em Maio e termino última semana de Junho.
Serão oferecidas duas turmas: - manhã (9 às 12:00) e tarde (15 às 18:00), dias da semana:
- segunda-feira e sexta-feira
3
Forma de pagamento - 02 cheques no valor de R$ 250,00 cada. Primeiro no ato da matrícula e o
segundo pré-datado para 30 dias apos o inicio do curso.
Contato - Leka Oliveira
ATELIER ETNO BOTÂNICA - CORES NATURAIS
Endereço: Rua Morás, no. 469
Bairro: Vila Madalena
Cidade de São Paulo - SP, CEP 05434-040
cel: (11) 9314-0782
(11) 8081-9578
Os intessados podem entrar em contato e inscrever-se. O Eber é realmente "fera" no assunto.
Coloco mais detalhes abaixo:
1°Oficina de Tingimento de Fios e Tecidos de Origem Natural
(Algodão, Lã e Seda) com Corantes Naturais
Instrutor: Eber Lopes Ferreira
Estado da Arte
Os corantes naturais são utilizados pela humanidade há mais de 5.000 anos, atingindo o perfeito
domínio das técnicas de sua aplicação entre 1.800 a 1.900, entrando em desuso quando a indústria química sintetizou as primeiras anilinas. Desde então, o homem vem utilizando indiscriminadamente estes corantes químicos para diversas finalidades.
A divulgação deste conhecimento é preservar e valorizar esta prática resgatando a utilização destas matérias-primas, diminuindo o impacto ambiental com sua utilização. Alem do resgate deste rico e valioso acervo cultural das plantas tintoriais brasileiras, agregando valor aos produtos têxteis artesanais.
Objetivos
• Divulgar as técnicas de utilização dos corantes naturais, utilizando matérias-primas da flora
brasileira, resgatando assim uma tradição cultural através de suas cores nativas.
• Capacitar artesãos, estudantes de moda, decoração e design sobre este conhecimento.
• Uso de produtos naturais, reduzindo a emissão de efluentes químicos (corantes sintéticos e
produtos auxiliares nocivos), melhorando a qualidade de vida e atendendo a crescente
demanda de produtos fabricados de acordo às normas e conceitos de preservação ambiental
e respeito social.
• Promover o desenvolvimento da cadeia produtiva de forma sustentável, com o uso de plantas
cultiváveis e de reflorestamento.
• Agregar valor econômico e cultural aos produtos coloridos de forma limpa no âmbito social e
ambiental.
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Aulas Teóricas: - Uso de Corantes Naturais na História.
- O que é um Corante Natural ?
- Produção de Corantes Naturais – Hoje.
- O que é necessário para realizar o tingimento?
- Tipos de Tingimento.
Aulas Práticas: - Tingimento à frio
- Tingimento à quente
- Tingimento com mordentes
- Elaboração de mostruário das cores resultantes da oficina
Material que cada aluno deverá trazer para o Atelier
01 avental
01 luva de borracha
01 caderno para anotações
01 lápis e borracha
2
1. Material de Consumo por aluno (fornecido pelo Atelier, não incluso no valor do curso)
700 gramas de fios artesanais (lã e/ou algodão orgânico) 14 meadas de 50g. cada.
06 lenços (65x70 cm)ou 06 echarpes (36x135 cm) em tecido de seda natural
01 folha de papel cartão preto (para confecção de mostruário)
Apostila com conteúdo teórico da oficina
Valor do material de Consumo por aluno: R$ 100,00
Obs. Esta quantidade de material possibilitará o aluno a realizar todos os tingimentos propostos pela
oficina. Caso o aluno tenha interesse em adquirir uma quantidade maior de fios e tecidos, o Atelier
poderá fornecer e estes serão cobrados a parte.
2. Material de Consumo incluso no curso, fornecidos pelo Atelier.
Mordentes (fixadores)
Pedra-úmen em pó
Solução de Acetato de Aluminio
Solução de Acetato de Cobre
Solução de Acetato de Ferro
Cinzas de vegetais carbonizados
Redutor de Índigo
Vinagre branco
Sal comum
Plantas nativas e matérias-primas corantes
Sementes de Urucum
Açafrão em pó
Casca de Angico
Serragem de Moreira
Jenipapo(fruto verde)
Casca de Mangueira
Casca de Aroeira
Casca de Murici do Cerrado
Erva de passarinho
Caroço de Abacate
Folha de erva-mate
Picão
Extratos de corantes naturais
Extrato de Acacia
Extrato de Alfafa
Extrato de Romã
Extrato de Pau-Brasil
Extrato de Cochonilha
Extrato de Pau Campeche
Extrato de Curcuma
Índigo em pó
Carga Horária - 48:00 horas. Assim distribuídas: - 02 aulas semanais de 03 horas de duração cada,
durante 08 semanas. Conclusão do curso em 02 meses (bimestral).
Fornecimento de Apostila e certificado.
Certificado reconhecido pelo Instituto Ecotece
Calendário da Oficina - Início das aulas em Maio e termino última semana de Junho.
Serão oferecidas duas turmas: - manhã (9 às 12:00) e tarde (15 às 18:00), dias da semana:
- segunda-feira e sexta-feira
3
Forma de pagamento - 02 cheques no valor de R$ 250,00 cada. Primeiro no ato da matrícula e o
segundo pré-datado para 30 dias apos o inicio do curso.
Contato - Leka Oliveira
ATELIER ETNO BOTÂNICA - CORES NATURAIS
Endereço: Rua Morás, no. 469
Bairro: Vila Madalena
Cidade de São Paulo - SP, CEP 05434-040
cel: (11) 9314-0782
(11) 8081-9578
Os intessados podem entrar em contato e inscrever-se. O Eber é realmente "fera" no assunto.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Notícias da ANVISA (agrotóxicos nos alimentos)
Saiu hoje, às 11:00hs, a lista dos alimentos contaminados por agrotóxicos e substâncias proibidas no site da ANVISA.
Os dados foram em base ao Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos de 2008.
O campeão de excesso de agrotóxicos foi o pimentão (64% das amostras apresentavam irregularidades), seguido pelo impávido e sempre presente morango.
O link para o site é:
Segue abaixo a notícia como no site da ANVISA:http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/150409_1.htm
Brasília, 15 de abril de 2009 - 13h40
Divulgado monitoramento de agrotóxicos em alimentos
O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades para resíduos de agrotóxicos, durante o ano de 2008. Mais de 64% das amostras de pimentão, analisadas pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (PDF) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresentaram problemas. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares, com mais de 30% cada.
No lançamento dos dados do Programa, nesta quarta-feira (15), em Brasília (DF), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou a importância do trabalho da Anvisa no monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos. “No Brasil, a segunda causa de intoxicação, depois de medicamentos, é por agrotóxicos, o que tem uma dimensão importante”, afirmou Temporão.
Confira os áudios das entrevistas
> Luiz Claudio Meireles - Gerente Geral de Toxicologia
> José Agenor Álvares - Diretor (audio 1)
> José Agenor Álvares - Diretor (audio 2)
> José Gomes Temporão - Ministro da Saúde
Os desvios detectados pelo PARA foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas. No balanço geral, das 1773 amostras dos dezessete alimentos monitorados (alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva), 15,28% estavam insatisfatórias.
A cultura de tomate foi a que apresentou maiores avanços quanto à diminuição dos índices de irregularidades. Em 2007, 44,72% das amostras de tomate analisadas apresentaram resíduos de agrotóxicos acima do permitido. No último ano, esse número caiu para 18,27%.
O arroz e o feijão, coletados pela primeira vez no Programa de 2008, apresentaram índices de irregularidades de 3,68% e 2,92% respectivamente. Juntamente com a manga, batata, banana, cebola e maçã, esses dois alimentos apresentaram os menores teores de irregularidade detectados.
A batata, que em 2002, primeiro ano de monitoramento do Programa, apresentou um índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos, teve o nível reduzido para 2%. A banana, que chegou a apresentar índice de 6,53% neste período, fechou 2008 com incidência de 1,03% de irregularidades.
Chama atenção, nos resultados do Programa, o uso de agrotóxicos não permitidos, em todas as culturas analisadas. Ingredientes ativos banidos em diversas partes do mundo, como acefato, metamidofós e endossulfam, foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva.
Cuidados
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.
É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.
PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal.
Em 2008, realizaram coletas em supermercados (de acordo com o plano de amostragem) os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Neste mesmo ano, as ações de ampliação do Programa treinaram os estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima. Os dez estados treinados, mais São Paulo, participarão do PARA em 2009.
A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.
O Programa funciona a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios. No último ano, as amostras foram enviadas para análise aos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães (IOM/FUNED/MG), Laboratório Central do Paraná (LACEN/PR) e Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), nas quais foram investigadas até 167 diferentes agrotóxicos.
Caso a utilização de agrotóxicos esteja em desacordo com os limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema.
“ Trabalhadores rurais são expostos a estes agrotóxicos sem os equipamentos próprios para o manejo destes produtos”, explica José Agenor Álvares, diretor da Anvisa. As medidas em relação aos produtores são, principalmente, de orientação para que sejam adotadas as Boas Práticas Agrícolas (BPAs).
DADOS CONSOLIDADOS DO PARA 2008
Cultura
Total de amostras analisadas
Amostras insatisfatórios
Total
%
Abacaxi
95
9
9,47
Alface
101
20
19,80
Arroz
136
6
4,41
Banana
97
1
1,03
Batata
100
2
2,00
Cebola
103
3
2,91
Cenoura
102
31
30,39
Feijão
137
4
2,92
Laranja
101
15
14,85
Maçã
102
4
3,92
Mamão
104
18
17,31
Manga
101
1
0,99
Morango
86
31
36,05
Pimentão
101
65
64,36
Repolho
102
9
8,82
Tomate
104
19
18,27
Uva
101
33
32,67
Total
1773
271
15,28
Ações Práticas:
1. Realizar reuniões nos Estados, com os órgãos de vigilância sanitária e agricultura e os representantes dos supermercados, dos produtores rurais, do Ministério Público e da Sociedade Civil para o estabelecimento de ações conjuntas.
2. Reavaliar ingredientes ativos de importância toxicológica evidenciada pelos resultados do PARA.
3. Dar continuidade às ações de fortalecimento da rede de referência de Laboratórios de Saúde Pública para o monitoramento de resíduos de agrotóxicos nos alimentos.
4. Continuar ampliando o quantitativo de amostras e a diversidade das culturas envolvidas no PARA.
5. Seguir ampliando as estratégias junto aos Estados para a rastreabilidade de produtos in natura.
6. Fomentar a estruturação da assistência técnica rural para aprimorar a qualificação do produtor.
7. Organizar e fomentar ações e campanhas educativas voltadas para todos os atores sociais envolvidos na cadeia produtiva de Frutas, Verduras e Legumes : dos trabalhadores rurais aos consumidores.
8. Elaborar uma versão da nota técnica comentada para ser disponibilizada nas estruturas de divulgação da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde e outros canais de comunicação direta com a sociedade.
9. Incluir as ações do PARA no Plano Integrado de Vigilância e Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
10. Estabelecer parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), por meio do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (ATES) da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento Rural.
11. Definir as ações a serem desenvolvidas em relação aos ingredientes ativos que apresentaram maior freqüência de irregularidades e para as culturas com grande número de resultados insatisfatórios.
12. Fortalecer os programas de governo já existentes, como o de produção integrada e o de produção orgânica.
13. Solicitar ao Ministério da Agricultura a adoção de medidas que limitem a importação de agrotóxicos que são encontrados pelo PARA apesar de terem severas restrições internacionais, e cujos níveis de importação estão acima do teto histórico.
14. Fomentar a integração das ações voltadas para o monitoramento de resíduos de agrotóxicos efetuados por diferentes instituições públicas, federais e estaduais.
15. Agilizar a publicação de normas técnicas para as culturas com suporte fitossanitário insuficiente e para os produtos destinados à produção orgânica de alimentos.
16. Integrar regionalmente as ações fiscalizatórias das Vigilâncias Sanitárias e das Secretarias de Agricultura.
17. Informar o Ministério da Agricultura e a Polícia Federal quanto à presença de agrotóxicos proibidos no país, encontrados nas culturas analisadas pelo PARA.
18. Apoiar ações desenvolvidas pela Associação Brasileira de Supermercado (ABRAS) no que tange: a geração de dados e informações sobre o consumo e qualidade de Frutas, Verduras e Legumes (FLVs); a organização de sistemas de “Alerta rápido para acidentes de consumo” objetivando a construção de base histórica de solução de problemas; o estabelecimento de mecanismos que permitam aos Supermercados informar e orientar o Consumidor e o compartilhamento da base de dados sobre monitoramento interno da qualidade de FLVs junto aos órgãos pertinentes;
19. Fortalecimento das ações da Produção Integrada-PI através da divulgação dos benefícios de sua utilização como agricultura sustentável, que profissionaliza o setor, através da adoção de tecnologia e capacitação, acarretando entre vários benefícios a redução da utilização de agrotóxicos nos alimentos e produtos derivados
20. Incentivar e aumentar a abrangência de atuação dos projetos SAPI e Orgânicos como parte de políticas públicas, como por exemplo: alimentos de Produção Integrada e Orgânicas na merenda escolar
21. Incentivar e apoiar o Programa Pró-Orgânico do Ministério da Agricultura para ampliar a oferta de produtos que não utilizam agrotóxicos
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
Os dados foram em base ao Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos de 2008.
O campeão de excesso de agrotóxicos foi o pimentão (64% das amostras apresentavam irregularidades), seguido pelo impávido e sempre presente morango.
O link para o site é:
Segue abaixo a notícia como no site da ANVISA:http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/150409_1.htm
Brasília, 15 de abril de 2009 - 13h40
Divulgado monitoramento de agrotóxicos em alimentos
O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades para resíduos de agrotóxicos, durante o ano de 2008. Mais de 64% das amostras de pimentão, analisadas pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (PDF) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresentaram problemas. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares, com mais de 30% cada.
No lançamento dos dados do Programa, nesta quarta-feira (15), em Brasília (DF), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou a importância do trabalho da Anvisa no monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos. “No Brasil, a segunda causa de intoxicação, depois de medicamentos, é por agrotóxicos, o que tem uma dimensão importante”, afirmou Temporão.
Confira os áudios das entrevistas
> Luiz Claudio Meireles - Gerente Geral de Toxicologia
> José Agenor Álvares - Diretor (audio 1)
> José Agenor Álvares - Diretor (audio 2)
> José Gomes Temporão - Ministro da Saúde
Os desvios detectados pelo PARA foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas. No balanço geral, das 1773 amostras dos dezessete alimentos monitorados (alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva), 15,28% estavam insatisfatórias.
A cultura de tomate foi a que apresentou maiores avanços quanto à diminuição dos índices de irregularidades. Em 2007, 44,72% das amostras de tomate analisadas apresentaram resíduos de agrotóxicos acima do permitido. No último ano, esse número caiu para 18,27%.
O arroz e o feijão, coletados pela primeira vez no Programa de 2008, apresentaram índices de irregularidades de 3,68% e 2,92% respectivamente. Juntamente com a manga, batata, banana, cebola e maçã, esses dois alimentos apresentaram os menores teores de irregularidade detectados.
A batata, que em 2002, primeiro ano de monitoramento do Programa, apresentou um índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos, teve o nível reduzido para 2%. A banana, que chegou a apresentar índice de 6,53% neste período, fechou 2008 com incidência de 1,03% de irregularidades.
Chama atenção, nos resultados do Programa, o uso de agrotóxicos não permitidos, em todas as culturas analisadas. Ingredientes ativos banidos em diversas partes do mundo, como acefato, metamidofós e endossulfam, foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva.
Cuidados
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.
É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.
PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal.
Em 2008, realizaram coletas em supermercados (de acordo com o plano de amostragem) os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Neste mesmo ano, as ações de ampliação do Programa treinaram os estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima. Os dez estados treinados, mais São Paulo, participarão do PARA em 2009.
A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.
O Programa funciona a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios. No último ano, as amostras foram enviadas para análise aos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães (IOM/FUNED/MG), Laboratório Central do Paraná (LACEN/PR) e Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), nas quais foram investigadas até 167 diferentes agrotóxicos.
Caso a utilização de agrotóxicos esteja em desacordo com os limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema.
“ Trabalhadores rurais são expostos a estes agrotóxicos sem os equipamentos próprios para o manejo destes produtos”, explica José Agenor Álvares, diretor da Anvisa. As medidas em relação aos produtores são, principalmente, de orientação para que sejam adotadas as Boas Práticas Agrícolas (BPAs).
DADOS CONSOLIDADOS DO PARA 2008
Cultura
Total de amostras analisadas
Amostras insatisfatórios
Total
%
Abacaxi
95
9
9,47
Alface
101
20
19,80
Arroz
136
6
4,41
Banana
97
1
1,03
Batata
100
2
2,00
Cebola
103
3
2,91
Cenoura
102
31
30,39
Feijão
137
4
2,92
Laranja
101
15
14,85
Maçã
102
4
3,92
Mamão
104
18
17,31
Manga
101
1
0,99
Morango
86
31
36,05
Pimentão
101
65
64,36
Repolho
102
9
8,82
Tomate
104
19
18,27
Uva
101
33
32,67
Total
1773
271
15,28
Ações Práticas:
1. Realizar reuniões nos Estados, com os órgãos de vigilância sanitária e agricultura e os representantes dos supermercados, dos produtores rurais, do Ministério Público e da Sociedade Civil para o estabelecimento de ações conjuntas.
2. Reavaliar ingredientes ativos de importância toxicológica evidenciada pelos resultados do PARA.
3. Dar continuidade às ações de fortalecimento da rede de referência de Laboratórios de Saúde Pública para o monitoramento de resíduos de agrotóxicos nos alimentos.
4. Continuar ampliando o quantitativo de amostras e a diversidade das culturas envolvidas no PARA.
5. Seguir ampliando as estratégias junto aos Estados para a rastreabilidade de produtos in natura.
6. Fomentar a estruturação da assistência técnica rural para aprimorar a qualificação do produtor.
7. Organizar e fomentar ações e campanhas educativas voltadas para todos os atores sociais envolvidos na cadeia produtiva de Frutas, Verduras e Legumes : dos trabalhadores rurais aos consumidores.
8. Elaborar uma versão da nota técnica comentada para ser disponibilizada nas estruturas de divulgação da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde e outros canais de comunicação direta com a sociedade.
9. Incluir as ações do PARA no Plano Integrado de Vigilância e Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
10. Estabelecer parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), por meio do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (ATES) da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento Rural.
11. Definir as ações a serem desenvolvidas em relação aos ingredientes ativos que apresentaram maior freqüência de irregularidades e para as culturas com grande número de resultados insatisfatórios.
12. Fortalecer os programas de governo já existentes, como o de produção integrada e o de produção orgânica.
13. Solicitar ao Ministério da Agricultura a adoção de medidas que limitem a importação de agrotóxicos que são encontrados pelo PARA apesar de terem severas restrições internacionais, e cujos níveis de importação estão acima do teto histórico.
14. Fomentar a integração das ações voltadas para o monitoramento de resíduos de agrotóxicos efetuados por diferentes instituições públicas, federais e estaduais.
15. Agilizar a publicação de normas técnicas para as culturas com suporte fitossanitário insuficiente e para os produtos destinados à produção orgânica de alimentos.
16. Integrar regionalmente as ações fiscalizatórias das Vigilâncias Sanitárias e das Secretarias de Agricultura.
17. Informar o Ministério da Agricultura e a Polícia Federal quanto à presença de agrotóxicos proibidos no país, encontrados nas culturas analisadas pelo PARA.
18. Apoiar ações desenvolvidas pela Associação Brasileira de Supermercado (ABRAS) no que tange: a geração de dados e informações sobre o consumo e qualidade de Frutas, Verduras e Legumes (FLVs); a organização de sistemas de “Alerta rápido para acidentes de consumo” objetivando a construção de base histórica de solução de problemas; o estabelecimento de mecanismos que permitam aos Supermercados informar e orientar o Consumidor e o compartilhamento da base de dados sobre monitoramento interno da qualidade de FLVs junto aos órgãos pertinentes;
19. Fortalecimento das ações da Produção Integrada-PI através da divulgação dos benefícios de sua utilização como agricultura sustentável, que profissionaliza o setor, através da adoção de tecnologia e capacitação, acarretando entre vários benefícios a redução da utilização de agrotóxicos nos alimentos e produtos derivados
20. Incentivar e aumentar a abrangência de atuação dos projetos SAPI e Orgânicos como parte de políticas públicas, como por exemplo: alimentos de Produção Integrada e Orgânicas na merenda escolar
21. Incentivar e apoiar o Programa Pró-Orgânico do Ministério da Agricultura para ampliar a oferta de produtos que não utilizam agrotóxicos
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
terça-feira, 14 de abril de 2009
Maurice Druon
Hoje faleceu Maurice Druon aos 91 anos.
Foi autor de alguns livros excelentes, como o "Menino do Dedo Verde" e a coleção "Os reis malditos", imperdíveis.
Recomendo todos.
Foi autor de alguns livros excelentes, como o "Menino do Dedo Verde" e a coleção "Os reis malditos", imperdíveis.
Recomendo todos.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Triclosan e efeitos no aparelho reprodutor masculino
Triclosan (TCS), um clorofenol, é usado como preservante em uma série de produtos comerciais. É frequente nos dentifrícios e nos desodorantes. Os efeitos do triclosan como interferente hormonal são controversos e um estudo recente tenta esclarecer os modos de ação do TCS como antiandrogênico.
Para o desenho foram usados ratos albinos machos, que foram tratados com 3 doses de triclosan por um período de 60 dias seguido da análise de vários parâmetros bioquímicos.
A reação em cadeia da polimerase transversa (RT-PCR) mostrou uma diminuição significativa nos níveis de RNA mensageiro para a proteína reguladora aguda esteroidogênica testicular (StAR), citocromo P450SCC, citocromo P450C17, 3-betahidroxiesteroide desidrogenase (3β-HSD), 17β-hidroxiesteroide desidrogenase(17β-HSD)e receptor androgênico nos ratos tratados com TCS (p< 0,05). Os autores também encontraram uma translação da StAR e das proteínas do receptor androgênico (Western Blot). Houve ainda uma redução dos níveis daStAR (imunohistoquímica) nas células de Leydig testiculares nos ratos tratados e uma redução significativa (p < 0.05) no nível sérico de hormônio luteinizante (LH), no hormônio folículo estimulante (FSH), no colesterol, na pregnolona e na testosterona.
Ensaios in vitro mostraram uma redução de mais de 30% na aividade enzimática da 3β-HSD e 17β-HSD no grupo tratado.
Os autores também observaram extensas malformações histopatológicas nos testículos e nos tecidos do aparelho reprodutor dos ratos.
O estudo mostrou que o triclosan diminui a síntese de andrógenos seguido de diminuição da produção de esperma no grupo tratado e que este efeito poderia ser mediado por uma redução na síntese de LH e FSH, envolvendo assim o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal.
Para saber mais:
Vikas Kumar, Ajanta Chakraborty, Mool Raj Kural, Partha Roy
Alteration of testicular steroidogenesis and histopathology of reproductive system in male rats treated with triclosan.
Reproductive Toxicology
Volume 27, Issue 2, April 2009, Pages 177-185
Para o desenho foram usados ratos albinos machos, que foram tratados com 3 doses de triclosan por um período de 60 dias seguido da análise de vários parâmetros bioquímicos.
A reação em cadeia da polimerase transversa (RT-PCR) mostrou uma diminuição significativa nos níveis de RNA mensageiro para a proteína reguladora aguda esteroidogênica testicular (StAR), citocromo P450SCC, citocromo P450C17, 3-betahidroxiesteroide desidrogenase (3β-HSD), 17β-hidroxiesteroide desidrogenase(17β-HSD)e receptor androgênico nos ratos tratados com TCS (p< 0,05). Os autores também encontraram uma translação da StAR e das proteínas do receptor androgênico (Western Blot). Houve ainda uma redução dos níveis daStAR (imunohistoquímica) nas células de Leydig testiculares nos ratos tratados e uma redução significativa (p < 0.05) no nível sérico de hormônio luteinizante (LH), no hormônio folículo estimulante (FSH), no colesterol, na pregnolona e na testosterona.
Ensaios in vitro mostraram uma redução de mais de 30% na aividade enzimática da 3β-HSD e 17β-HSD no grupo tratado.
Os autores também observaram extensas malformações histopatológicas nos testículos e nos tecidos do aparelho reprodutor dos ratos.
O estudo mostrou que o triclosan diminui a síntese de andrógenos seguido de diminuição da produção de esperma no grupo tratado e que este efeito poderia ser mediado por uma redução na síntese de LH e FSH, envolvendo assim o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal.
Para saber mais:
Vikas Kumar, Ajanta Chakraborty, Mool Raj Kural, Partha Roy
Alteration of testicular steroidogenesis and histopathology of reproductive system in male rats treated with triclosan.
Reproductive Toxicology
Volume 27, Issue 2, April 2009, Pages 177-185
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Feliz Pascoa colorida
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Proibido fumar!
E agora em São Paulo vai ser proibido fumar.
Só vai poder na rua, na própria casa e em tabacarias.
Medida corajosa mas digna de aplauso.
Porque o fumo não fica só no fumante que optou por ele. Acaba sendo para todos, para quem estiver ali e para quem vier depois.
Todo mundo sabe que faz mal.
E quem acha discriminatório, é porque ainda não entendeu a dimensão do dano que pode causar para os outros.
Agora é esperar que o governador sancione.
Só vai poder na rua, na própria casa e em tabacarias.
Medida corajosa mas digna de aplauso.
Porque o fumo não fica só no fumante que optou por ele. Acaba sendo para todos, para quem estiver ali e para quem vier depois.
Todo mundo sabe que faz mal.
E quem acha discriminatório, é porque ainda não entendeu a dimensão do dano que pode causar para os outros.
Agora é esperar que o governador sancione.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Se miséria é miséria em qualquer canto, dor também é.
Ontem fui surpreendida com a notícia do terremoto na Itália.
Surpreendida mais pelas consequências do que pelo terremoto em si.
Toda a cadeia apenínica é zona sísmica bem conhecida, com atividade frequente, para não dizer diária.
Nem foi um terremoto de intensidade fortíssima. Forte, sim, mas já houveram piores por lá. Só que com um potencial destrutivo muito menos expressivo.
Apesar das manchetes, não se pode prever um terremoto de grande porte, nem onde vai ocorrer, nem quando com precisão. E convenhamos, evacuar uma inteira região por tempo indeterminado é impraticável.
Ver as imagens da destruição me fizeram vir em mente a tragédia de Sta. Catarina de alguns meses atrás.
Há algo mais que aproxima as duas tragédias além das vítimas. Prevenção é a palavra.
Apesar de que as novas construções tenham que obedecer critérios antisísmicos nesta região, a maioria dos edifícios, incluindo os históricos, são medievais ou de tempos mais recentes mas sem nenhum critério neste âmbito. E assim como por estas bandas, tem sempre um espertinho querendo driblar as regras.
Enquanto o desastre de Sta. Catarina tenha a ver com mudanças climáticas e crimes contra a Natureza, um terremoto não tem ligação nenhuma com a ação humana. É provocado pelo deslocamento das placas tectônicas, que flutuam sobre um mar incandescente no interior da Terra. É resultante do encontro entre estas placas. Por este motivo ocorrem em lugares precisos do globo.
Penso nas vítimas de lá do mesmo modo como pensei nas daqui. Em um momento você tem casa, memória,afetos e identidade. No momento seguinte você não tem mais nada. Somente você mesmo e o instinto de sobrevivência. Creio seja enlouquecedor.
Não sei como poderia seguir em frente se perdesse tudo isso de um momento ao outro.
Mas por outro lado faz a gente pensar nos verdadeiros valores da vida.
Se acontecesse um terremoto de repente em sua vida, o que você salvaria de pronto?
Lascio qui tutta la mia solidarietà alle vittime del terremoto de L'Aquila e tutti i paesi colpiti.
Non pensate che il mondo vi guardi con indifferenza o che manchi la comprenzione della magnitudo della vostra tragedia.
Vi siamo vicini, nonostante la lontananza. Vicini quanto possano esserci esseri umani, che capiscono che la miseria è purtroppo uguale, non importa che cosa la infligga, se un terremoto, un alluvione, la peste o la guerra.
Lascio anche un abbraccio agli amici alla Croce Rossa Italiana (specie quelli del CONE di Roma).
Forse è proprio nel dolore che ci ritroviamo tutti veramente persone.
(foto: Onna:www.arc.it/comuni/onna/img/onna.jpg)
(Mapa e para quem quiser saber mais: INGV: http://cnt.rm.ingv.it/~earthquake/data_id/2206496920/event.php)
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