domingo, 13 de maio de 2007

Parabéns, Mamães!


Hoje é dia das mães. E ser mãe é um privilégio que a Natureza me deu, mesmo quando eu já nem mais pensava nisso.
Digo privilégio porque é mesmo assim. Foi e continua sendo o evento que mudou a minha concepção de mundo, mudou o ponto de vista e as prioridades. Alguns dirão, isso é clichê, é lugar comum. Eu digo que se é comum alguma razão existe para que tanta gente ache que seja assim. Mãe parece que fez escola, são todas diplomadas nas mesmas preocupações, nos mesmos medos de errar, nas mesmas imensas necessidades de dar e receber amor e de confirmá-lo todos os dias. Arrisco mesmo a dizer que ser mãe é descobrir o amor visceral. Não é o mesmo que amor sexual. Mas tem em comum a paixão eterna, aquela insanidade hormonal que te faz fazer qualquer coisa, lutar com dragões, atravessar o Pacífico a nado pelo outro. É um amor tão absoluto, tão incondicional, que se torna difícil dimensioná-lo no universo de quem não o vivenciou.
Mas, de certa forma, ser mãe pode ser visto como uma coisa que vai além da coisa física. É a força criativa e criadora, é a concentração de esperança de cada um de nós em um outro ser, a fé verdadeira em um outro tempo, algo que vai além daquilo que poderemos ser, ver ou viver. E é trabalho, tanto trabalho a cada dia. E são problemas para solucionar, conflitos, dilemas. São desafios para serem vencidos. E por esta razão existem muitas mães no mundo que nunca tiveram filhos. Existem homens que foram "mães".
Então, hoje, queria homenagear o que ser mãe significa. Para que aquelas pessoas que foram mães sem sê-lo fisicamente, possam partilhar desta festa e também apropriar-se dela.
Parabéns para cada MÃE que existe no mundo. O futuro depende de cada uma de vocês.
(foto: Anne Geddes, Pure)

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